Cinco anos após a morte do apresentador Gugu Liberato, sua família finalmente chegou a um consenso sobre a divisão de sua herança, avaliada em R$ 1,4 bilhão. O acordo encerra uma longa disputa judicial que dividiu a família e trouxe à tona detalhes íntimos da vida do apresentador.
O apresentador, que morreu em novembro de 2019 após sofrer um acidente doméstico em Orlando, nos Estados Unidos, deixou 75% de seu patrimônio para seus três filhos: João Augusto, de 18 anos na época, e as gêmeas Sofia e Marina, de 16 anos.Os outros 25% foram destinados aos seus cinco sobrinhos. A irmã de Gugu, Aparecida Liberato, foi nomeada inventariante.
A mãe dos filhos de Gugu, Rose Miriam di Matteo, porém, não foi mencionada no testamento, o que deu início a uma batalha judicial. Rose entrou com uma ação para reconhecimento de união estável com Gugu, o que lhe garantiria 50% dos bens do apresentador.
A disputa se intensificou quando o chef de cozinha Thiago Salvático também reivindicou uma união estável com Gugu. Ele desistiu da ação, mas, tempos depois, entrou com outra ação novamente.
“Achava que tudo seria muito tranquilo, que a gente ia fazer a divisão dos bens conversando (…) a família ficou meio dividida na época. Eu tinha opiniões diferentes das minhas irmãs e da minha mãe, e ficou um clima ruim, né”, diz João Augusto.
Em agosto de 2024, Rose Miriam decidiu renunciar ao processo de reconhecimento de união estável, afirmando que não precisava provar nada a ninguém sobre seu relacionamento com Gugu. Com isso, a divisão do patrimônio foi realizada conforme o testamento.
“Foi muito difícil. Meu pai era uma pessoa super discreta, ele não se envolvia em polêmicas e foi muito triste para mim ver tudo aquilo saindo na mídia”, lamentou João.
A irmã do apresentador, que poderia ter direito a até 5% da herança por ser inventariante, abriu mão do valor, afirmando que cumpriu a responsabilidade por amor e lealdade ao irmão.
“Eu espero que daqui pra frente a gente possa voltar a ser uma família 100% unida”.
G1